Todo mundo sabe o quanto o brasileiro gosta de futebol. E, em tempos de Copa do Mundo, todos se tornam técnicos, sendo natural questionar as escolhas de Tite, o atual treinador da nossa seleção.
Uma das polêmicas mais recentes sobre isso diz respeito à convocação do jogador Daniel Alves para ocupar uma das 26 vagas disponíveis para compor o elenco. Os críticos alegam que, além das dúvidas sobre o lateral estar em forma para participar dos jogos, há um outro fator muito relevante: ele já ter 39 anos e ser considerado “velho” para ocupar a posição e oferecer ao time um alto rendimento.
Quando questionado a respeito, o técnico da seleção afirmou que o critério que o levou a convocar Daniel era o mesmo empregado na escolha dos demais atletas: qualidade técnica e individual. Isso nos leva a pensar sobre os motivos de a convocação de Alves incomodar tanto. Será que, aos 39 anos, ele realmente não pode contribuir para o sucesso da equipe na Copa do Catar?
A verdade é que essa mentalidade de que ao completar 40 anos ou, dependendo da área, antes disso, as pessoas sejam consideradas “velhas” para ocupar determinadas posições é algo comum no mercado de trabalho, não apenas aqui, mas no mundo inteiro e infelizmente atinge homens e mulheres.
E, nesse aspecto, a seleção brasileira é como qualquer equipe de trabalho: temos profissionais muito jovens – alguns em sua primeira Copa – os quais possuem bastante disposição, mas pouca experiência. E é exatamente nesse contexto que as pessoas com mais vivência podem ser muito úteis, pois “enxergam” mais à frente, podendo colaborar igualmente para o sucesso do time.
Assim, não é de se estranhar que Alves exerça sobre seus colegas de grupo uma liderança positiva, pois esta é sua terceira copa e ele conhece bem a pressão que participar de um evento assim gera sobre um jogador, da mesma forma como já lidou com a eliminação outras vezes, o que o fez encarar a volta para casa com mais tranquilidade do que os novatos. Assim é a vida: no mercado de trabalho, os mais jovens podem ter bastante força, mas a experiência dos colegas os ajuda a direcionar melhor a sua energia, colaborando para que se formem excelentes parcerias.
Apesar dessa mentalidade vigente, muitas organizações têm percebido o problema e feito sua parte para não reforçar essa cultura de que apenas os mais jovens estão aptos a ocupar as vagas de emprego, o que colabora para que se tenha o equilíbrio necessário em suas equipes, o que as faz crescer ainda mais!
Essa é uma boa notícia especialmente para os profissionais 40, 50 ou 60+ que estão em processo de recolocação. Então tenha muito orgulho da sua trajetória, a qual lhe conferiu a experiência que você tem hoje, e saiba que ela vem sendo cada vez mais valorizada dentro das instituições. Mas tenha em mente que usar a estratégia adequada para chegar à vaga é fundamental e estamos aqui para te ajudar nisso!
Nós acreditamos em você!
Selflix
